Foto: josé alfredo almeida |
Finalmente escreveu: “Caldas do Moledo, 28 de Julho de 1925- Minha muito querida. Cheguei ontem à noite e apesar do isolamento e da falta do bulício é um encanto onde se passa dias admiráveis. O vale enorme que tem por sopé o Rio Douro, constituído por uma escadaria de parreiras e enorme vegetação. Não calculas querida amiga que ao admirar estas belezas só tenho em pensamento o não poder transformar em realidade o sonho que há tantos anos me traz absorvido”.
Era aqui a pouco menos
de uma légua da então importante vila da Régua, viviam-se contrastes que
oscilavam entre o borbulhar da natureza e os trompetes da noite e que
tudo transformava em poesia.
José Alfredo Almeida
José Alfredo Almeida
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