quinta-feira, 31 de julho de 2014

Caminhos da natureza

Foto: josé alfredo almeida



O meu olhar
O meu olhar azul como o céu
É calmo como a água ao sol.
É assim, azul e calmo,
Porque não interroga nem se espanta ...


Alberto Caeiro

Moldura do verão

Foto: josé alfredo almeida

Noites do Douro

Foto: Vítor Santos



                            o teu corpo sabia tudo dos incêndios

                            Pedro Sena-Lino

Bombeiros do Séc. XXI -6

Foto: Arquivo BV do Peso da Régua

A Magia dos Bombeiros


Foto: Arquivo dos BV do Peso da Régua



Dedicado ao meu amigo e amigo dos Bombeiros da Régua, Zé Manuel Clemente 



A Régua, anos 60 - O novo carro dos Bombeiros da Régua, o Nevoeiro como todos o conhecem, está parado numa rua da vila - que de momento não consigo identificar nem dizer o seu nome -, ao que se pensa,  com uma qualquer arreliadora e inesperada avaria.

Debaixo do quente sol de uma tarde de verão, dois bombeiros que nele seguiam tentam fazer a sua reparação com a ajuda de uma pessoa que deve ter conhecimentos de mecânica, enquanto duas crianças assistem a esta cena incrédulas e, ao mesmo tempo, fascinadas com aquele momento, de verem o mais belo carro dos Bombeiros da Régua, vistoso e imponente - hoje uma peça de museu - parado diante dos seus olhos, como se fosse uma coisa impossível de nunca acontecer, mesmo quando não há nenhum incêndio para apagar, o que nos parece ser o caso.     

Este grande carro de combate a fogos urbanos foi - e ainda é- a delícia da criançada reguense que revê nele o seus sonhos de ser também bombeiro, nos ideais da sua missão humanitária  e numa deixaram de acreditar na magia dos bombeiros. Nem mesmo quando o Nevoeiro, uma vez na vida,  tenha ficado parado na rua, sem poder chegar a tempo a mais um fogo.

Este será apenas mais um surpreendente momento histórico que ficará guardado na memória e no tempo daquelas crianças que sabiam que os bombeiros eram os seus verdadeiros Heróis - como hoje ainda o são.   

E de repente anoitece

Foto: josé alfredo almeida

Caldas do Moledo, fim da tarde quente do dia 25 de Julho, perto das 21.00 horas...  


Todos estamos sós no coração da terra
trespassado por um raio de sol;
e de repente anoitece.

Salvatore Quasimodo

Os livros de João de Araújo Correia-28





Outro Mundo
(Contos)

Autor: João de Araújo Correia
Edição da Brasília Editora-Porto,1980



"OUTRO MUNDO não quer dizer O OUTRO MUNDO. Os Contos que aí  vão rezam de mundo desaparecido. Mas, não rezam de mundo além da campa. Deste nada posso dizer, porque nada sei.
Quem conta seja o que for refere-se a factos passados ou imaginados em tempo ido. São desta espécie os contos deste livrinho. São contos do meu passado remoto, contos anteriores a uma covulsão que modificou o modo de ser de tudo quanto há - pessoas e costumes.
Se alguém se vir retratado, a si ou a quem lhe pertença, morto ou vivo, nas cenas que vou delinear, é mais fantasista do que eu. E muito mais vaidoso. Suporá que tudo lhe serve de espelho."


João de Araújo Correia 

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Régua à vista

Foto: josé alfredo almeida

Tardes da Régua

Foto: josé alfredo almeida

Eu,
estudar apenas
o sentido estético da tarde.

Nem grandes sentimentos,
rolando
em alinhamentos compactos
das reminiscências
dos factos, ou não.

Nunca atitudes suspensas,
vindas de conhecimentos
vastos,
da grande multidão das coisas
com sequência.

Nada.

Apenas eu, estudando
através do gozo de estar ao sol
numa cadeira vermelha
já velha,
o sentido estético da tarde.

Glória de Sant'Anna

Património da Lavoura Duriense

Foto: josé alfredo almeida



Uma grande verdade....
Mas, ao que parece, esquecida pelo actual poder político que vai alterar pela via legislativa os Estatutos da Casa do Douro, tornando-a  numa mera associação de direito privado. 

Lembrar o Dr. Antão de Carvalho




Casa do Douro-Quinquagésmio Aniversário
-Homenagem aos Paladinos da Região

Autor: Carlos Amorim
Edição da Casa do Douro- Régua,1983


Vale a pena encontrar este pequeno livro para, sem presa, reler o brilhante discurso proferido pelo Prof. Carlos Amorim, companheiro dos grandes Paladinos do Douro, proferido na sessão comemorativa dos 50ª aniversário da instituição Casa do Douro e, assim,  entender o que foi a luta dos grandes homens durienses que, nos anos 30, ousaram desafiar o poder político para terem uma organização associativa que defendesse os interesses da produção e  dos pequenos lavradores do Douro e dos seus vinhos.
Esses homens, como o Dr. Antão de Carvalho, conseguiram-no, impondo ao Governo de Salazar um elaborado  projecto  e  um contra-projecto de Estatutos da Casa do Douro e dotada de natureza de pessoa colectiva de direito público, com autonomia financeira e de património.
"São estes dois estudos, o projecto inicial e o contra-projecto, que se recolhem neste trabalho para conhecimento dos vinicultores: os actuais e os vindouros.
São documentos que, ligados à celebração de uma efeméride, servirão para constar da História desta martirizada e esperançosa Região do Douro, a pátria do Vinho do Porto."
Por isso,  como bem realça neste livro o Prof. Carlos Amorim convêm recordar  os  principais protagonistas desta causa e luta incessante, nomeadamente o cidadão reguense Antão de Carvalho:
"Todos quantos deram a sua prestimosa colaboração  para o êxito desta veemente aspiração merecem reconhecimento e louvor. E, sem descortesia e desdouro para os demais, que delicadamente labutaram com afinco e devoção, pela mesma causa sagrada, é dever salientar-se o nome  de Antão de Carvalho. Como pessoa decidida e corajosa, ele sempre se encontrou ao lado do povo duriense, de que fazia parte, lutando e pugnando pela defesa dos seus interesses e anseios. A qualquer hora estava presente. Como Presidente da Câmara, Deputado, Ministro, o Douro sempre contou com este denodado homem público. A suas rara inteligência, os fulgores do seu talento mutifacetado, a sua exuberante bondade que não distinguia amigos e adversários, a sua generosidade sempre pronta a enxugar lágrimas e a alimentar esperanças, a sua grandeza de alma, o seu grande amor à sua terra, à sua Região e à sua gente, tudo isso e muito mais agigantaram a sua figura atlética, tornando-o Grande entre os Grandes."

Acordar aqui

Foto: josé alfredo almeida



Régua, no caminho pedonal junto à margem do rio, hoje às 7.00 horas...

Como se fosse um desenho

Foto: josé alfredo almeida

terça-feira, 29 de julho de 2014

Tardes inventadas

Foto: josé almeida almeida

  Régua, no  Cais da da Estação...  ouvindo o choro de um pequeno pardal


Há sempre a laranjeira no quintal.
Ali a verde sal. Além a hortelã.
Ao fundo o limoeiro. E um pardal.
Chove lentamente. Do caleiro
o marulhar da água. Sobre a casa
a sonolência. O gato a ronronar.
Abra-se a janela para me maravilhar.
Ainda sou pequeno. Estou ainda a acumular
tardes como essa, líquidas e verdes.
Passem muitos anos para aqui as inventar.

Carlos Poças Falcão

Cais do Turismo Reguense

Foto: josé alfredo almeida



A Régua teve no passado uma grande um grande Cais de Mercadorias da CP, onde os comboios carregavam e descarregavam as mercadorias, tendo sido  recentemente   transformado num  cais  aberto ao  turismo reguense.
Este belo edifício, uma verdadeira obra arquitectónica, foi completamente renovado pelo município reguense e agora  marca com o desenho e  os traços da sua singularidade um espaço urbano da nossa cidade,  onde já abriu as suas portas o conhecido restaurante Castas e Pratos. 
Vale a pena visitar este "monumento" de arte,   este  novo Cais do Turismo  Reguense e e aqui  dentro saborear  as memórias do tempo em que os comboios transportavam  as pessoas e  também as  mercadorias pelas  magníficas  Linhas do Douro e do Corgo.    

(Re)Conhecer a Régua-144


   

    A Régua e a sua movimentada estação ferroviária em 1963

Luz do amanhecer-2

Foto: josé alfredo almeida

 A minha Régua, hoje as 6.30 horas...que me desperta com os sentidos da primeira luz.

Os livros de João de Araújo Correia-27







Pátria Pequena
(Crónicas)

Autor: João de Araújo Correia
Editora: Imprensa do Douro-Régua, 1977



"As notas que constituem este livro foram publicadas, quase todas, sem o meu nome, no Boletim Vida por Vida.
Mas, que é isso do boletim Vida por Vida? Responderei a esta pergunta, que o menos curioso dos leitores me faça, dizendo que o boletim Vida por Vida foi órgão da quase secular Associação dos Bombeiros Voluntários do Peso da Régua.
Publicou-se entre 1956 e 1974.Depois, deu-lhe o tranglomanglo. Morreu em flor. Não chegou a dar fruto.
Chama-se tranglomanglo ao mau olhado de bruxas e duendes, seja o que for de maligno, que não deixa ir avante, nos meios pequeninos, qualquer iniciativa útil ao comum. Nesta vila do Peso da Régua, tem assento e quartel esse mau privilégio. Sopra a qualquer lamparina acesa diante de oratório intelectual. 
Compare-se com uma luzinha inocente o boletim Vida por Vida. Veio o tranglomanglo, com boca de raio e pernas de rã, e abufou-lhe. Deu o ar - como se diz, entre comadres, quando se fala de sopro ruim, inimigo do bem e da claridade.
As notas que lancei ao Vida por Vida foram variações de temas gratos à minha índole. as menos doces foram setas de papel disparadas pelo meu arco, sempre insofrido, contra fealdades e vícios de cunho provinciano. Pouco adiantei com os disparos, porque as setas foram de papel. Mas, sosseguei o arco e a mim me sosseguei no fim de cada arremesso. Não perdi, de todo em todo, a satisfação individual.
Impôs a obrigação de publicar este livro uma senhora que aprecia tudo quanto escrevo. Parece que vive para me ler e reler. Considera dignas de análise duas linhas que saiam do meu punho. Quer, à fina força, ver-me reflectido em cada um dos meus escritos.
Faço a vontade à senhora. Publico o livro, supondo que as minhas setas, fora do meu âmbito, acertem em melhor alvo do que na minha terra.
Não é nebuloso o título do livro. A minha Pátria Pequena é a vila e concelho do Peso da Régua. Aqui nasci, aqui vivo e aqui morrerei sem espírito provinciano. Sinto-me livre de semelhante espírito, que até nas cidades é empecilho do homem.”

Peso da Régua, 26 de Fevereiro de 1977

João de Araújo Correia 

segunda-feira, 28 de julho de 2014

Inventário de emoções

Foto: josé alfredo almeida



Basta-me que o teu olhar me encontre.

José Rui Teixeira

Tempo para tudo

Foto: josé alfredo almeida



Bastava que me olhasses uma vez ainda.

Torquato da Luz

Bombeiros do Séc.XXI -5

Foto: Arquivo dos  BV do Peso da Régua

Tempo visível

Foto:josé alfredo almeida



"Tudo se Transforma e tudo se perde, as coisas também, e as casas. Ninguém sabem o que é o tempo, ou sabemos quando nos perguntam, mas assim como o vento nas árvores é uma definição, também a decadência das casas é o tempo visível.
O tempo compreende a inevitável sucessão cronológica de anos, décadas e séculos, mas também tudo aquilo que acontece.
(...)
É isto: coisas que se transformam, que se perdem, ruínas."


Pedro Mexia

Museu do Douro-25

Foto: josé alfredo almeida

domingo, 27 de julho de 2014

Luz do amanhecer

Fotoo: josé alfredo almeida

  O rio Douro, na minha Régua, hoje às 6.30 horas



É a hora de fazer milagres:
posso ressuscitar os mortos e trazê-los
a este quarto branco e despovoado,
onde entro sempre pela primeira vez,
para falarmos das grandes searas de trigo
afogadas a luz do amanhecer.


Eugénio de Andrade

O meu Moledo-60

Foto: josé alfredo almeida


  Caldas do Moledo, ontem, às 20.00 horas...um entardecer que nos entra pelos olhos e se guarda no coração...

Ler João de Araújo Correia-28




                         João de Araújo Correia in "Lira Familiar"

(Re)Conhecer a Régua-143

Foto: Goeorge of Dufton



Régua, 1974

Bombeiros do Séc.XXI -4

Foto: Arquivo BV do Peso da Régua

sábado, 26 de julho de 2014

Ponte do coração

Foto: josé alfredo almeida



entre o agora e o agora,
entre o que sou e o que és,
a palavra ponte.

entrando nela
entras em ti:
a palavra liga
e fecha como um anel.

de um banco ao outro
há sempre
um corpo longo:
um arco-íris.
dormirei sob as suas cores.

Octavio Paz

Bombeiros do Séc. XXI -3

Foto: Arquivo BV da Régua

O meu Moledo-59

Foto: josé alfredo almeida


                      trago dentro de mim um mar imenso
                      feito de vagas tristes
                      e sonhos vagos
                       
                      José Rui Teixeira   

Azul



Foto: josé alfredo almeida


Tivesse ainda tempo e entregava-te
o coração

José Tolentino Mendonça

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Conversas À Quinta







                     “A Régua nunca avaliou o seu grande talento, embora o estremecesse carinhosamente”
                                                                                         Pina de Morais (Noticias do Douro, 1948)


      Agora que a Casa do Douro está à beira do fim, é importante saber que foi este homem- e conhecer a sua rara acção cívica em prole de uma causa - o Douro e o seu vinho do Porto-, o cidadão reguense, um benemérito dos Bombeiros da Régua, o famoso advogado que teve escritório no Largo dos Aviadores, o principal ideólogo da criação da Casa do Douro, a quem se deve a elaboração dos primitivos Estatutos, o vitivinicultor com uma quinta em Vila de Poiares, o primeiro Presidente de Câmara após a instauração da República, o Deputado da Nação e o Ministro da Agricultura nos primeiros governos da República.

      A oradora, a Prof.ª Doutora Carla Sequeira é uma reputada historiadora que melhor e mais sabe do Alto Douro dessa nebulosa época - a Primeira República - e pode-nos desvendar os principais  traços da biografia deste talentoso homem do Douro - a sua única e verdadeira paixão como confessou no seu testamento -, a quem todos nós muito devemos. Nós, o Douro e os seus Lavradores.     

Os livros de João de Araújo Correia-26






Lira Familiar
(Poesia)

Autor: joão de Araújo Correia
Editora: Imprensa do Douro-Régua,1976





"A minha lira é familiar...
Versos de ocasião,
Versos de circunstância,
Ingénuos como a infância,
Que só tem coração,
Deles diria Goethe, o Alemão:
Nenhum nasceu do nada,
Nenhum nasceu no ar."

João de Araújo Correia 

Ler João de Araújo Correia-27



                           João de Araújo Correia in "Lira Familiar"

(Re)Conhecer a Régua-142


 
     Régua, 1974

Douro antigo


O meu Moledo-58

Foto: josé alfredo almeida



Nesse rio
as palavras sobrevoam
as abruptas margens do sentido


Ana Hatherly

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Pontes da Régua-3


Foto: josé alfredo almeida

As uvas do meu avô

Foto: josé alfredo almeida


António teu nome,
Agricultor, vitivicultor.
Apaixonado pela terra,
Pelo Douro, pelos Montes.

Aquele amor que não se encerra,
Dorme na colina, na serra.
Colheu tristeza na Guerra Colonial,
Amou  o Douro e Portugal.

Semeou a terra que alegrias lhe traria,
Amou seus filhos e sua esposa Maria.
Plantou videiras que olhavam o céu estrelado,
Fez vinho com amor imaculado.

As uvas são um amor para toda a vida,
Deus nos ama até na despedida.
Olhou para o Rio Douro eTua ,
E na memória de um povo com glória,
Com aquela lágrima que eu sinto agora.
Me conforto no horizonte duriense,
Hoje, amanhã e sempre.

Victor Marques

Olhar o rio

Foto: josé alfredo almeida

(Re)Conhecer a Régua-141


quarta-feira, 23 de julho de 2014

O meu Moledo-57

Foto: josé alfredo almeida

Tempo de descanso

Foto: josé alfredo almeida

Os livros de João de Araújo Correia-25





Nova Freguesia
(Discurso)


Autor: João de Araújo Correia
Editora: Imprensa do Douro-Régua, 1976



"Tenho para mim que a vila de Canelas, onde nasci, foi sede de freguesia em séculos remotos. Deve ter sido sede de freguesia em que pertenceu à mitra de Lamego. Nesse tempo, era Poiares dependente da arquidiocese de Braga.
(...)
Canelas e Poiares, não sei porquê, nunca se puderam ver. Diga-se assim para significar que nunca se amaram. Este rancor, próprio de tempos bárbaros, deve cesar de vez, dando lugar a entendimento mútuo.
(...)
Mais não digo, porque não quero maçar. Despeço-me dos meus patrícios até o dia em que regresse a Canelas depois de ter cumprido o meu destino."

20-0-76

João de Araújo Correia 

Festa dos Bombeiros da Régua






   Sábado, dia 2 de Agosto de 2014, às 22.00 horas no Auditório ao ar livre da Biblioteca Municipal - Com um magnífico concerto da excelente  Banda de Música dos B.V. de Castro Daire aqui fica o nosso à população reguense convite para participar e assistir.

terça-feira, 22 de julho de 2014

2005




    28 de Novembro de 2005, Salão Nobre do Quartel Delfim Ferreira, dos Bombeiros da Régua - Discurso do Senhor Secretário de Estado da Administração Interna, Dr. Ascenso Simões.

Visitas de Estado-1



    Régua, 2005
    125º Aniversário da AHBV do Peso da Régua
    Visita do Senhor Secretário de Estado da Administração Interna, Dr. Ascenso Simões



Aqui fica o momento muito significativo das comemorações dos Bombeiros da Régua, em que o nosso amigo e conterrâneo distingue com uma medalha de assiduidade um dos seus  mais antigos bombeiros voluntários, o Chefe Dias, também conhecido com o Barão, que pertence a uma família que sempre se dedicou à causa do voluntariado nos bombeiros, como foi o caso do seu pai e agora de seus dois filhos.
Certamente que este momento faz já parte da nossa história que valoriza o seu passado e nunca deixa de acreditar no futuro, mas é  também uma evocação com um sincero elogio ao meritório trabalho do Dr. Ascenso Simões que, em nossa opinião, foi protagonista da maior e da mais importante reforma no país na actividade dos bombeiros voluntários, embora muitas decisões ficassem presas à uma agenda política e a algumas iniciativas legislativas que, surpreendentemente, ainda hoje não foram concretizadas.  

Para nós, enquanto directores desta prestigiada Associação - à beira de 134 anos de existência - esta imagem fica guardada nos álbuns do passado como mais uma das Visita de Estado que nos honra, e  para o Dr. Ascenso Simões fica uma memória de um tempo feliz que, acredito, que sabe bem voltar a revisitar nesta passagem pela Régua, a que o ligam laços de amizade com muitas pessoas, valores, ideais e até emoções inesquecíveis.

Bombeiros do Séc. XXI -1

Foto: Fernando Peneiras



Aqui nesta foto de 2014 -  tirada no momento que aconteceu a realização da 9º Maratona do Alto Douro Vinhateiro - encontra-se uma parte dos Corpo de Bombeiro comandado pelo Cdte António Fonseca que prestou assistência  a essa  grande prova desportiva, um acontecimento que pela  numerosa participação de atletas ganha, de ano para ano, maior importância a nível  regional e nacional.  

(Re)Conhecer a Régua-140


 


Régua, 1917 - Era este o edifício onde ficou o primeiro Quartel dos Bombeiros da Régua, então situado no Largo dos Aviadores.
Aqui, nesta foto, num momento de importante:  uma importante  Visita de Estado, neste caso a de Sua Excelência o  Ministro do Fomento.