O
rio da minha infância
É
sempre meu companheiro.
Não
há tempo nem distância
Que
façam dele estrangeiro.
Nele
está o meu começo
Entre
montes feitos vinha.
Sempre
que a ele regresso
Já
não me sinto sozinha.
As
pontes que o atravessam
Miram-se,
vaidosas, nas águas.
Por
elas barcos navegam
Em
gincana com as fráguas.
Juntos
seguimos os dois
Rumo
a uma foz distante.
A
dele, no mar murmurante,
A
minha, no sem depois.
Ana Ribeiro
A foto, sem dúvida, um relíquia a preservar!
ResponderEliminarQue o "rio da nossa infância" nos acompanhe para todo o sempre, ainda que algum dia, dele, tenhamos que dizer adeus...