quinta-feira, 3 de abril de 2014

Ternura infinita

Foto: josé alfredo almeida


     Tudo se passa em margens desse rio
     a água que te veste
     a húmida ternura
     que enrouquece

     E este rio outro que avassala
     margens e medos e segredos quantos
     couberam no teu corpo e minhas mãos
     fio a fio teceram-te a nudez.


     António Almeida Mattos 

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