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| Foto: josé alfredo almeida |
Fora do escuro dos ninhos,
As andorinhas entregam-se ao solNum arraial de liberdade.
Tontas de infinito,
Fazem do céu recreio.
Despem-se dos corpos,
Agitam os ares,
Dão bicadas no silêncio,
Namoram o azul
Num ballet
Sem ensaio prévio.
Em baixo, a terra assiste
E celebra em verde a vida que sobre si voa.
Ana Ribeiro

Nada como as andorinhas para celebrar a liberdade, numa resistência travestida de fragilidade.
ResponderEliminarLindas, livres.