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Foto: josé alfredo almeida |
Neste reino de
verdura fértil elas são princesas, as rosas. Pintalgam margens numa gama de
tonalidades suaves. Do botão recatado e promissor à fluorescência exuberante,
passando por desabrochamentos anunciados. Caídas as suas pétalas efémeras, logo
são rendidas, em ritmo regular, garantindo, assim, um contínuo esplendor que só
a chegada do Inverno tem força para interromper.
Rosas-sorrisos
estimulam o desenvolvimento das vinhas verdes, contrapondo-lhes uma pluralidade
cromática. E prometem-lhes aguardar o amadurecimento das uvas. E fazem questão
de testemunhar a zerichia festiva das vindimas. Entretanto, vão respirando
aromas míticos. Chegarão eles ao rio?
Rosas. Brindes da
natureza oferecidos a fãs da beleza natural. Exemplificam a perícia da perfeição
total, inultrapassável. Simbolizam o amor, o coração, a alma. Lembram-nos o regaço da Rainha Santa
Isabel que as escolheu, entre tantas outras flores, no conhecido milagre.
Rosas no Douro. Rosas
do Douro. Nem só vinho bebe o homem...
* Título de canção de Gilbert Bécaud também interpretada por
Amália Rodrigues
M. Hercília Agarez
Vila Real, 07 de Junho
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