terça-feira, 28 de outubro de 2014

Rama dos sentidos

Foto: josé alfredo almeida

Tarde serena, com versos maduros
a reluzir na rama dos sentidos.
Tento colher os mais apetecidos,
Mas não chego a nenhum.
Anão nas horas cruciais da vida,
Em que o triunfo exige outra medida,
Deixo fugir das mãos os sonhos um a um.

Miguel Torga

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