domingo, 23 de março de 2014

A minha rua - presente

Foto: josé alfredo almeida

Não vivo aqui, mas é como se vivesse. Aqui, nesta rua, mesmo no chamado  Cimo da Régua - onde outrora houve um  polícia sinaleiro para o trânsito - (quem tem uma foto desse tempo?) tenho há mais de 20 anos o meu escritório de advocacia, num prédio de construção recente que, antes, tinha sido uma velha casa da viúva Vilela emprestada aos bombeiros da Régua e que, no final dos anos 20 e até 1954, tiveram  ali instalado o seu minúsculo quartel. 
Esta é a  rua  principal do pequeno comércio da Régua,  como a mercearia do Arnaldo Marques, a do Borrajo e do Grande Ponto,  dos cafés mais antigos e concorridos como o Nacional e o Imperial, de algumas  farmácias de prestigio, de serviços públicos como os correios, do Instituto dos Vinhos  do Douro e Porto e a instituição representativa dos lavradores, a  Casa Douro, a viver há alguns anos um tempo de agonia que nos deixa com poucas esperanças no futuro.
  

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