O sorriso dela era para ele, atrás da objectiva.
O amor não deixa espaço para as coisas práticas da vida.
Não aquele, ainda inicial.
Sem rotinas, com a liberdade presa no outro, como se do outro dependesse o
próprio respirar, voando entre sonhos e alguns projectos.
Sem amarras, mas de mãos dadas.
Um dia, entre palavras vagas, ele disse-lhe que a chama morrera.
Ela morreu por dentro.
Até as primeiras flores desabrocharem e uma força invisível a empurrar para
todas as ruas, onde existiam saídas.
Ana de Melo
..Desamor..??
ResponderEliminar..Li e reli..e amei ..