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Foto: josé alfredo almeida |
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
São outras as paisagens
Bolinha de neve
terça-feira, 29 de setembro de 2015
Pensando à noite
segunda-feira, 28 de setembro de 2015
Se essa rua
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Foto: josé alfredo almeida |
Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Só pra ver
Só pra ver meu bem passar
Nessa rua
Nessa rua tem um bosque
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentro dele mora um anjo
Que roubou
Que roubou meu coração
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Foi porque
Só porque te quero bem
Popular
Postal do verão-22
domingo, 27 de setembro de 2015
Douro da infância
sábado, 26 de setembro de 2015
Ser feliz é...
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
Pintar a paisagem
quinta-feira, 24 de setembro de 2015
Vindimai vindimadeiras
Nuvem com patas
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Foto: josé alfredo almeida |
Nuvem maneirinha. Enovelada. Aterrou para experimentar o sabor da
solidão. Formas bizarras, quem as não viu nas suas companheiras de céu?
De tão etérea, não se ousa tocar-lhe. Leve como pena. Algodão doce.
Noite. O branco e o preto.
Nuvem com patas!
M. Hercília Agarez
A raiz vemelha do amor
A raiz vermelha do amor
Autora: Mónica Baldaque
Editora: Ulisseia- Setembro de 2015
«Neste livro procura-se o encontro do passado com o presente, num diálogo de paisagens físicas e humanas, imóveis no tempo, na sua unidade original. Inquietações e angústias, interrogações que se repetem e atravessam os séculos numa sucessão de ecos que são como as raízes de um sistema primitivo e inalterável.«Lucina vivia só, alugara uma casa onde passara férias António Nobre, numa rua ventosa de Leça, perto da praia, com uma porta azul ao cimo de três degraus de pedra, sobre o passeio. Agradava-lhe a companhia desse fantasma doente. Ouvia a sua tosse cansada em noites de nevoeiro, como se presa para sempre nas paredes do quarto. Ouvia a ronca do farol, e o apito demorado e rouco dos cargueiros que saíam do porto à noite, iluminados com luzes frouxas, onde se recortavam toscas guras da tripulação, e adormecia embalada no mais tranquilo dos sonos.»
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Férias
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Foto: josé alfredo almeida |
Talvez nem tenha nome.
Anunciado só pelo frémito
da folhagem.
O riso invisível, o grito
de um pássaro, o escuro
da voz. Certa doçura,
certa violência.
O espesso, volúvel
tecido da noite agora a roçar
o corpo da água. E por fim
a muito lenta paixão
do fogo, sufocada.
Era o verão.
Eugénio de Andrade
terça-feira, 22 de setembro de 2015
Cores do Outono
Postal do verão-22
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
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