sábado, 15 de novembro de 2014

Portugal







Portugal
Autor: Isabel Alves de Sousa
Editora: Edições Vieira da Silva, 2014 



"O livro que Isabel Alves de Sousa escreveu com todo o amor que um coração português pode ter por Portugal, é um toque de atenção, uma lição cívica de patriotismo e um grito de esperança num futuro que nos parece mergulhado em negra tempestade.
Escrito em três capítulos e dedicado aos portugueses de ontem, de hoje e de amanhã, “Portugal” encerra em si próprio a procura corajosa que cada um de nós tem, forçosamente, de fazer, para poder encontrar a razão de ser de uma luta colectiva que se impõe travar o mais rapidamente possível: A luta pela liberdade, pela dignidade, pela identidade da Pátria Portuguesa, num levantar de Portugal para o resgate da sua soberania e para a manutenção da sua independência. E em cada um dos três capítulos do livro que o prezado leitor agora tem nas mãos, a autora aponta-lhe, com toda a clareza, mas também com toda a humildade que sempre esmalta as obras de valia, o caminho que o seu coração e a sua alma de portuguesa lhe ditam para, de uma forma apaixonada e verdadeira, travar com sucesso essa mesma luta.
Assim, no capítulo primeiro e subordinado ao título “As primeiras instruções”, o leitor vai ler, na fluência do verso franco e generoso, a força do pensamento da autora na busca do rumo certo para a sua luta, rumo que ela não impõe mas aconselha a seguir, como um toque de atenção para o carácter colectivo do combate que se avizinha, pois que só colectivamente ele pode ser vencido. E aqui vai o leitor entrar num dos aspectos mais marcantes desta obra: O amor como traço de união entre todos os participantes no combate a ser travado, amor que se espalha do individual ao colectivo, amor que se espelha na entrega de cada um de nós ao todo a que pertencemos, amor que tem, no mais alto da sua própria pureza, a entrega apaixonada, de todos e de cada um, à Terra que nos viu nascer, à nossa Pátria Mãe imortal.
No segundo capítulo, “Chegou a hora”, o leitor vai ficar, cara a cara, com a lição cívica e patriótica do combate nacional, da luta dos portugueses pela existência da Pátria Portuguesa, que se encontra mergulhada numa apatia sonolenta e letal a que, urgentemente, temos que pôr cobro para a salvarmos e para nos salvarmos, pois a Pátria Portuguesa somos todos nós, os que estiveram, os que estão e, muito especialmente, os que virão a estar. E é aqui, no que a autora nos apresenta como “corpo de batalha” da sua obra, que o chamamento ao passado é feito, com base no apoio que todos iremos encontrar nas páginas prenhes de amor da nossa História, num grito vindo do mais profundo da nossa alma colectiva: Acorda Portugal!!! Chegou a hora!!!
“Portugal” encerra com “O Amor. Vive o Mito”, onde o grito de batalha que materializa a lição cívica, se vai transformar no grito de esperança na vitória por um futuro melhor. É então o leitor levado pelo caminho que o vai conduzir, através de um certo sebastianismo histórico (que… quer queiramos quer não, habita no fundo do coração de qualquer português!) à figura poética do V Império, como padrão imortal de um Portugal ressuscitado pela corajosa luta dos seus filhos.
“Portugal” é pois um grito de amor e um toque de alerta, aberto à alma generosa e patriótica do Povo Português, esse Povo sem igual no mundo inteiro, o verdadeiro Herói de novecentos anos de História e o verdadeiro Salvador da Pátria Portuguesa.
À autora, o meu reconhecimento sincero pela honra que me deu ao convidar-me para escrever este pequeno apontamento."

Mafra, 16 de Fevereiro de 2014

Américo José Henriques
Cor. Infª Cmd ref. 


(Isabel Alves de Sousa nasceu em Lisboa em 1966, filha de pais durienses que haviam fixado residência nesta cidade.
Em Lisboa passou a sua infância e a sua adolescência, mantendo sempre uma forte ligação  com as suas origens durienses e também  contacto regular.
Em Lisboa efectuou todos os seus estudos liceais no Lycée Français Charles Lepierre, donde saiu para a Faculdade de Direito de Lisboa. Aí permaneceu até ao 4º ano da licenciatura, altura em que o apelo das artes plásticas com que desde cedo conviveu falou mais alto.
Começou a pintar regularmente (década de noventa) e mudou-se para Cascais. Frequentou o Ar.Co. (desenho), em Lisboa e o atelier do pintor Paiva Raposo em Cascais onde, desde então, se dedica à pintura. Actualmente vive em Lisboa e em Cascais onde se dedica à pintura e à escrita.)

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