segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Um longo olhar


Foto: josé  alfredo almeida



 A Régua, numa vista geral do alto de Sergude, muito ao longe, com a silhueta do seu casario, do rio, junto ao cais,  e das linhas ponte nova, ontem às 20.00 horas iluminada pelo o sol do fim da tarde que caía  devagar no horizonte, realçando estes montes pintados...pela  mãe natureza, como se  a vida fosse o melhor poema: 


Para um amigo tenho sempre um relógio 
esquecido em qualquer fundo de algibeira. 
Mas esse relógio não marca o tempo inútil. 
São restos de tabaco e de ternura rápida. 
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo. 
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol. 

António Ramos Rosa

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