Vais-me roubando a alma enquanto me tiras a foto e a cada disparo fabricas um cadáver. Onde estará o meu tempo e a minha respiração e a constância com que observo as coisas, se observo um assassino? Posar para uma foto é simular a vida e a casualidade. Quem estará no papel não serei eu mas o meu fingimento e a tua versão dos acontecimentos.
Tu és bom na tua profissão. Eu engano o Ciclope e chamo-me Ninguém.
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