AdeusEstou, meu Douro, de partidaPara o lugar de onde vimNão gosto de despedidasMesmo que sejam coloridasAs cores que se tingem em mimTenho os ossos já tão frágeisO ciclo teceu-lhe as rendasLevo-te meu rio, meu vale, meu céuRenovar-me-ei como lendasMas o último sopro será teu.
Adeus
ResponderEliminarEstou, meu Douro, de partida
Para o lugar de onde vim
Não gosto de despedidas
Mesmo que sejam coloridas
As cores que se tingem em mim
Tenho os ossos já tão frágeis
O ciclo teceu-lhe as rendas
Levo-te meu rio, meu vale, meu céu
Renovar-me-ei como lendas
Mas o último sopro será teu.