sábado, 31 de outubro de 2015

Crónicas do meu vagar




Crónicas do meu vagar

Autor: Camilo de Araujo Correia
Prefácio de João Bigotte Chorão

Editora: Graça Editores





                    "Tédio é o que jamais sentimos ao ler as crónicas de Camilo de Araújo Correia. Na sua variedade e sabor, como que sentimos o perfume delicioso do vinho fino de boa casta."

                                                                                                                         
                                                                                                                                João Bigotte Chorão

     

  "Apesar das muitas histórias escritas, tem sido a crónica a expressão literária na minha actividade de escritor de horas vagas. Foi nos imprevistos e raros intervalos da minha intensa vida profissional que pude ceder ao apelo da folhinha de papel, sempre à minha espera.
         Comecei a escrever crónicas nos meados do século passado, quando estudante de Coimbra, nos jornais académicos da época. Depois de formado, em 1953, a clínica médica e a anestesia tiveram artes de me esconder a pena, durante mais de vinte anos.
         Voltei à crónica nos conturbados anos setenta, para desabafar na sátira política e social. Bem a contragosto, pois a guerrilha não me está no temperamento. Mas, quem podia escapar à polvorosa em que a nossa sociedade se agitou, até compreender as regras da democracia conseguida?
         Acabei por enjoar da da sátira como qualquer criança enjoa de um brinquedo.
        Depois desta mudança, fui dando conta de que se adensava o número dos meus leitores mais afeiçoados. Foram eles que, pouco a pouco e cada vez mais, insistiram em que publicasse um livro de crónicas. Adivinhando-lhes o paladar, balizei a minha escolha entre as publicadas de 1987 a 2005. E a esses leitores, dedicados e persistentes, que dedico as Crónicas do meu vagar.


Camilo de Araújo Correia 

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