Não te esganes, ó menina,
não faças tamanhã asneira.
Se não sou a tua sina,
não falta quem me bem queira.
És baixa e deslavada
e eu sou um manequim.
Não fiques incomodada,
nem tenhas pena de mim.
- Bem sei que não te mereço.
Por que me arrasta a asa?
Se acaso bem te conheço
queres criada para a casa...
M. Hercília Agarez
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