terça-feira, 31 de dezembro de 2019

Antes que me esqueça

Margarida Almeida




Morre-se de tanta coisa
 Quanto a mim morro-me de ausência
 morro-me com todo este céu a cair-me por entre os dedos;
pedacinhos de memória pendurados
 morro-me também
 da melancolia
 quando tu, sem eu saber porquê,
 nem te aproximas nem acenas
 ah sim, também se morre de silêncio



 Victor Oliveira Mateus

1 comentário:

  1. Que boa esta reaparição!. Uma bonita aguarela e um bonito poema.
    Mesmo á beira do fim de ano. Um bom ano de 2020, para todos os
    que foram construindo este belíssimo espaço. Até para o ano, que
    está prestes a começar...

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