sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Manhã de setembro

Foto:josé alfredo almeida


Ó manhã,
manhã,
manhã de setembro,
invade-me os olhos,
inunda-me a boca,
entra pelos poros
do corpo, da alma,
até ser em ti,
sem peso e memória,
um acorde só
do vento e da água,
uma vibração
sem sombra nem mágoa.



Eugénio de Andrade

1 comentário:

  1. ..È um poema LINDO..!!!!
    Li..e voltei a ler...
    Não me cansou ..nao me cansa..!
    Obrigada ao meu amigo JOSÈ ALFREDO ...e ao seu blogue ...MARAVILHOSO !!!

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