Foto: josé alfredo almeida |
A Régua, numa vista geral do alto de Sergude, muito ao longe, com a silhueta do seu casario, do rio, junto ao cais, e das linhas ponte nova, ontem às 20.00 horas iluminada pelo o sol do fim da tarde que caía devagar no horizonte, realçando estes montes pintados...pela mãe natureza, como se a vida fosse o melhor poema:
Para um amigo tenho sempre um relógio
esquecido em qualquer fundo de algibeira.
Mas esse relógio não marca o tempo inútil.
São restos de tabaco e de ternura rápida.
É um arco-íris de sombra, quente e trémulo.
É um copo de vinho com o meu sangue e o sol.
António Ramos Rosa
Sem comentários:
Enviar um comentário