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Foto: josé alfredo almeida |
Não vivo aqui, mas é como se vivesse. Aqui, nesta rua, mesmo no chamado Cimo da Régua - onde outrora houve um polícia sinaleiro para o trânsito - (quem tem uma foto desse tempo?) tenho há mais de 20 anos o meu escritório de advocacia, num prédio de construção recente que, antes, tinha sido uma velha casa da viúva Vilela emprestada aos bombeiros da Régua e que, no final dos anos 20 e até 1954, tiveram ali instalado o seu minúsculo quartel.
Esta é a rua principal do pequeno comércio da Régua, como a mercearia do Arnaldo Marques, a do Borrajo e do Grande Ponto, dos cafés mais antigos e concorridos como o Nacional e o Imperial, de algumas farmácias de prestigio, de serviços públicos como os correios, do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto e a instituição representativa dos lavradores, a Casa Douro, a viver há alguns anos um tempo de agonia que nos deixa com poucas esperanças no futuro.
Descrição perfeita....
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