"O Douro é o que todos sabemos, agora um pouco mais poluído do que da última vez que o vi - mas a gente chega a S. Leonardo de Galafura e o país ganha uma escala que já perdemos ou ainda não atingimos. Era Setembro, as vindimas iam começar. A terra toda prometia fartura de vinho e de alegria. O vinho, tão injustamente rotulado de "Porto", provei-o na Quinta de Santa Eufémia, onde jantámos e passámos a noite. O cheiro doce das tílias senhoriais da entrada da casa ajudou-me a adormecer.
(...)
Acordei no dia seguinte na Régua, tinha o Douro matinal a meus pés. Dormira bem, era um homem novo."
Eugénio de Andrade
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