Foto:josé alfredo almeida |
O belo é o esplendor do verdadeiro
Platão
A qualquer momento nos oferece a natureza um espectáculo de gala. Convoca os seus elementos, impondo-lhes esmero no traje, leveza de cisnes em lago, melodia de cítara, transparência de cores.
Variam os cenários, de acordo com tempos e espaços. Todas as nuances são encantatórias: o melancólico e artístico cinza, o negro à espera de reverdecer, o ingénuo branco, o místico azul, o fulgurante arco-íris outonal, o amarelo avermelhado e ocre a incendiar nascentes e poentes. O ar, esse, esquiva-se à fotografia, mas sentem-no, respiram-no, os espectadores que dispensam poltronas e camarotes enquanto aguardam que suba o pano e soem as pancadas de Molière.
Neste brinde bem-vindo, em tons repousantes e despretensiosos, parece faltar o fogo. Talvez não. Se, como diz Camões, "amor é fogo que arde sem se ver", não faltarão chamas invisíveis...
...Olhar ..indefinidamente..!!
ResponderEliminarO "invisÍvel" ...torna.se ..Visivel..
O "belo" ...é interminável...
..A foto ..está "FANTÀSTICA " !!!!!