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Foto: josé alfredo almeida |
De um e outro lado do que sou,
da luz e da obscuridade,
do ouro e do pó,
ouço pedirem-me que escolha;
e deixe para trás a inquietação,
a dor,
um peso de não sei que ansiedade.
Mas levo comigo tudo
o que recuso. Sinto
colar-se-me às costas
um resto de noite;
e não sei voltar-me
para a frente, onde
amanhece.
Nuno Júdice
Como somos frágeis!
ResponderEliminarAcredito contudo, que as "escolhas",
nos fortalecem.
Bonito poema ,
bonita fotografia!
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