Foto: josé alfredo almeida |
A beleza do claro-escuro. Raios atrevidos de sol furam as nuvens para colorir,timidamente, um rio crepuscular. Um rio-lago que caminha com a serenidade de quem não tem de obedecer a horários. Um primeiro plano de lusco-fusco brilhante, um convite ao artista paciente e oportuno.Um desafio ao pintor de palavras. Uma vontade insistente de se impor, enquanto património natural, a uma correnteza de casas incaracterísticas de um tempo hoje. Um convite à meditação. Ao silêncio. À contemplação muda e solitária. Um instantâneo a arquivar na retina. Não um Doiro de Torga ou de Araújo Correia, assassino. Antes um Douro da modernidade, da segurança, da mansidão. Uma estrada líquida sobre a qual se viaja sem sobressalto.
Deixemo-nos de saudosismos. O passado pertence ao passado.
Deixemo-nos de saudosismos. O passado pertence ao passado.
Vila Real, 23 de Junho de 2015
M. Hercília Agarez
Ainda que o passado pertence ao passado, um certo saudosismo, até que pode ser saudável.
ResponderEliminarExcelente pensamento de M. Hercilia Agarez; Apenas lhe retiraria a frase: "Não um Doiro de Torga ou de Araújo Correia, assassino.; pois o Douro, seja aos olhos de Torga, seja aos de João Araújo Correia, será sempre o eterno Douro, com a sua beleza intrínseca, inigualável e similar aos olhos dos amantes da Cultura, da arte ... da Natureza.
Lindíssima foto. Parabéns ao seu autor.
Paula Pedro
Esta "beleza " invulgar ...
ResponderEliminarmas maravilhosamente ......doce ....
A escuridão ...aclarar-se á..,,com um olhar ,,silencioso---
sorridente ...
A fotografia é linda !...
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