Arquivo de José alfredo almeida |
A Régua (quase) inundada pelo rio Douro,Janeiro de 1962. Esta fotografia é uma mais que imagem de tempo é, sem margem de dúvidas, um documento histórico da heia de 1962, a segunda maior do séc. XX (a maior cheia é de 1909 com um caudal de 16.700 m3/s) em que o rio Douro galgou as suas margens e inundou uma grande parte mais baixa da cidade ( Av. João Franco e as ruas Custódio José Vieira, Ferreirinha, na Av, Sacadura Cabral e nos lugares mais povoados, como o Olival Basto e o Salgueiral.
Sabe-se que esta cheia, não sendo a maior registada, atingiu um caudal de 15.700 m3/s , ou seja, o rio Douro subiu cerca de 23 metros de altura acima do nível médio do leito normal.
Apesar da sua gravidade, não causou nenhuma vítima mortal, mas deixou um rasto enorme de prejuízos e muitas pessoas desalojadas.
Esta rara fotografia mostra também a impressionante dimensão desta e que o rio, durante alguns dias, o enorme espaço urbano que às águas do rio atingiram. Quem conhece a nossa terra, ao rever como nós esta imagem, como nós, fica deveras impressionado como este rio, que foi capaz, em pouco tempo, de paralisar toda a actividade comercial, impedindo a passagem e a circulação de carros e pessoas nas principais ruas.
Pode dizer-se, que em Janeiro de 1962, a baixa da Régua esteve praticamente toda alagada pelas águas do Douro.
Pena é que esteja por se escrever uma história da cheia de 1962. Até hoje, nenhum cronista social, curioso ou alguém com labor de historiador foi capaz de fazer um relato circunstanciado do acontecimento que marca o passado reguense como um acontecimento empolgante, que anda de boca em boca de todas as gerações, e sai das memórias como uma matéria viva, permitindo fazer comparações e outros comentários quando vêem às aguas do rio Douro sair fora da margem e subir até à sua avenida ribeirinha.
José Alfredo Almeida
Pode dizer-se, que em Janeiro de 1962, a baixa da Régua esteve praticamente toda alagada pelas águas do Douro.
Pena é que esteja por se escrever uma história da cheia de 1962. Até hoje, nenhum cronista social, curioso ou alguém com labor de historiador foi capaz de fazer um relato circunstanciado do acontecimento que marca o passado reguense como um acontecimento empolgante, que anda de boca em boca de todas as gerações, e sai das memórias como uma matéria viva, permitindo fazer comparações e outros comentários quando vêem às aguas do rio Douro sair fora da margem e subir até à sua avenida ribeirinha.
José Alfredo Almeida
Memórias ...de um passado...doloroso.!..
ResponderEliminarO nosso rio ...o Douro ...implacável ,.......
impetuoso ...
Marcante ,,,quanto baste !!!
Memórias de um passado....
ResponderEliminarguardadas numa foto...
Uma história de vida,, ...,,marcante....
Nasci eu nesta altura, pelas mãos da D. Sofia, em 6 de Janeiro de 1962.
ResponderEliminarValdemar Alberto do Vale
nessa data nao vi na regua mas vi na foz do tua que atualmente por baixo do apeadeiro de s. mamede galgou a linha da CP esta marcada no muro da quinta do semites cobriu os pilares da ponte do caminho de ferro na ponte do tua quase chegava a linha
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