Aqui começam todas as minhas histórias:esta é a avenida dos plátanos que me deixou partir e me traz de regresso à procura das memórias que ficaram presas no sorriso da criança que, numa tarde quente de Agosto, deixou fugir no céu imensamente azul, a sua estrela de papel construída com o carinho e a habilidade do avô Saraiva, homem sábio que não sabia ler nem escrever, mas que me ensinou a olhar a vida com a sua humildade e os valores morais mais preciosos para ser um homem. Não sei se com ele aprendi tudo, mas sei que aprendi as coisas simples e importantes que não se ensinavam na minha escola primária.
Aqui estão às minhas memórias: nós somos o que lembramos e esquecemos e ao voltar a elas podemos reconstruír o nosso passado. Mas, que me dera reconstruir esse brinquedo da minha infância, a estrela de papel do meu avô e de a poder lançar, outra vez, a voar num céu infinito.Para que ele possa saber, que tudo valeu a pena!
José Alfredo Almeida
Aqui estão às minhas memórias: nós somos o que lembramos e esquecemos e ao voltar a elas podemos reconstruír o nosso passado. Mas, que me dera reconstruir esse brinquedo da minha infância, a estrela de papel do meu avô e de a poder lançar, outra vez, a voar num céu infinito.Para que ele possa saber, que tudo valeu a pena!
José Alfredo Almeida
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