Foto:josé alfredo salmeida |
"Posso dizer meu Moledo, porque tem sido filho dos meus cuidados. Desde que o vi decadente, que até lhe chamei Caldas Mortas, até que o vi ressurguir, com francos sinais de vida, não descansei. Escrevi, a seu respeito, artigos sobre artigos na imprensa local e na do Porto. Mas, à parte os artigos, escrevi mil cartas a quem podia acudir ao moribundo ou ja falecido.
Com o meu amor, que chegou a ser de fé, movi momtanhas. Consegui vencer a inércia e até a imortalidade de muita gente para reanimar o meu Moledo. E reanimei-o...Posso dizer que o reanimei.
(....)
O meu Moledo! Quando eu morrer, levo-o comigo."
João de Araújo Correia
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