Foto: josé alfredo almeida |
O rio,
que me banhava o olhar
mal assomava à janela.
A casa,
com cheiro a leite creme
e a soalho encerado.
Dos ecos do meu quintal,
de todas as brincadeiras.
Dos gatos,
dos figos,
dos muros.
Saudades.
Da família,
de ti,
de mim.
Ana de Melo
Mais um bonito poema ,sem dúvida
ResponderEliminarAs recordações de uma infância , ..
de ternuras , sentidas ,
Um verdadeiro "rio" de saudades..
Parabéns ao autor ,