terça-feira, 24 de março de 2015

Poeta Obscuro

Foto: Alfredo Cunha
                           
                              1930-2015

                           "Li algures que os gregos antigos não escreviam necrológios,
                           quando alguém morria perguntavam apenas:
                           tinha paixão?"


“Só morremos de nós mesmos.” 

Herberto Helder, Servidões


1 comentário:

  1. Citando Miguel Esteves cardoso in: http://www.publico.pt/culturaipsilon/noticia/morreu-alguem-1690235
    "Morreu alguém (...) Se é verdade que o vento leva as palavras, as palavras dele não eram palavras: eram o vento. E o vento vem sempre ter connosco. Volta. (...)
    Indubitavelmente, "ele é o poeta do que a poesia é", mas para mim, é muito mais do que isso! Atrevo-me a designá-lo como "O POETA DO SILÊNCIO", dado que optou por permanecer longe do sensacionalismo mediático durante décadas; Ainda assim, a magia da sua poesia, revelou-se imparcial, um prodígio de génio. Ficam os seus brilhantes testemunhos para a prosperidade...

    Paula Pedro

    ResponderEliminar