Foto: josé alfredo almeida |
Dói-me a memória da vinha
e o meu pai, ainda.
Aberta a lua sobre as pedras, Insípida
Virá o inverno
Virão certamente os olhos de prata
Por isso não me demoro
sobre este muro de codornizes,
seu voo insípido
Ponho à volta da casa
um colar de silêncio.
António Cabral
Magnifica ..esta fotografia!
ResponderEliminaresplêndida ..
Um lindo poema, apesar de emanar uma certa nostalgia...e a dar-lhe consistência, uma magnífica foto da árvore despida numa paisagem indescritivelmente bela.
ResponderEliminarParabéns! :)