Foto: josé alfredo almeida |
vejo-te como uma palavra a quem ainda não se deu um nome
uma altíssima constelação
cega do peso todo da noite
e no entanto quero abraçar-te
render-te nas minhas mãos e contar-te os lugares onde fui ver
se o mundo era apenas um búzio fechado
revela-te abre uma boca no teu rosto e diz-me
se és rosa papel argila ou pedra
que eu estou cego e já não vejo para além
da luz inicial da paixão.
daniel gonçalves
Um bonito poema , intenso,
ResponderEliminarrepleto de "emoções" , com uma suave nostalgia ,
gostei muito..
Gostei muito..