Foto: josé alfredo almeida |
Naquele tempo,
as mulheres da minha terra
lavavam a roupa
sobre pedras modeladas,
na água límpida do rio…
O ensaboar,
o esfregar,
o enxaguar,
culminavam no arame,
na brancura a esvoaçar…
Para lá,
para cá,
para lá,
para cá…
rituais que se volatizaram,
como a água da roupa a secar…
Naquele tempo,
a roupa,
a nossa segunda pele,
tratada com tanto carinho…
Ana Freitas
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