terça-feira, 30 de setembro de 2014

(Re)Conhecer a Régua-169






A Régua, vista da outra margem do rio, talvez nos anos 30, mas não tenho nenhuma certeza.
Quem fazem este homens no meio do curso do rio Douro, quase sem água, numa quente tarde de Verão?
Por mais voltas que dê a cabeça não consigo resgatar do tempo os mistérios que guardam esta fotografia.
Fico como aqueles homens com um olhar voltado para o cais fluvial sem movimento e uma terra parada no tempo, à espera dos barcos com turistas de todo mundo e do seu futuro classificado como Património da Humanidade.
Será que o fotógrafo desta imagem adivinhou tudo isto? Interrogo-me e, sinceramente, procuro há muito tempo uma resposta segura para aquilo que ali terá acontecido.
Na tarde do domingo passado, estive na noutra margem do rio, a margem esquerda, a olhar sozinho o novo cais e uma cidade que se deixava adormecer ao sol e no cheiro do mosto das vindimas. Um olhar muito diferente que como fotógrafo registei em novas imagens, uma realidade desenhada ainda na silhueta antiga da urbe e um mapa colorido do futuro.
Quem, agora, me diz, o que fazem aqueles homens todos reunidos no meio do rio Douro?

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