terça-feira, 21 de agosto de 2018

Que engraçado!




     Instantâneo. Captação furtiva de cena infantil. Em toda a sua espontaneidade. Cena de um tempo em que brincar era um desafio
à imaginação. Em que cada descoberta era uma vitória festejada com foguetes de risos e de euforia. Infância. Idade dos porquês. Das perplexidades perante evidências desconhecidas, caladas.
     Uma menina e um menino brincam às sombras, complexo fenómeno que escapa ao seu entendimento de poucos anos, a apresentarem como argumento do atraso no regresso a casa. Os pais devem saber explicar.
    Dois catraios felizes. Que riem e fazem experiências. Dobra-se-lhes o riso quando se movimentam, de propósito, e se apercebem da mudança das formas na água. São mesmo macacos de imitação!
    - Quando  olho para o espelho, também vejo um igual a mim. Tão igual que parece meu gémeo. Mas não é todo preto. Nem está deitado...
    - Pois não. Porque será?
    Regressam com uma dúvida - aqueles miúdos molhados estarão ali à nossa espera, amanhã?



M. Hercília Agarez
Vila Real, 21 de Agosto de 2018

1 comentário:

  1. .ESPELHO DE ÀGUA....Brincadeiras ..tão .."DELICIANTES ".,,
    Felicidade ..mais que redobrada,,nos seus rostos..

    ..Memórias ...!!
    A PRETO E BRANCO..

    ..
    ..

    ..HOJE...UM ESPELHO..DE VIDRO..
    colorido. ..TALVEZ ..!!!
    ..E FELICIDADE ESTAMPADAS NO ROSTO..!!?


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