Foto: josé alfredo alfredo |
Vem.
Adormece encostada a este braço
Mais débil do que o teu.
Entrega-te despida
Nas mãos dum homem solitário
Que a maldição não deixa
Que possa nem sequer lutar por ti.
Vem,
Sem que eu te chame, ou te prometa a vida.
E sente que ninguém,
No descampado deste mundo, tem
A alma mais guardada e protegida
Miguel Torga
E devagar o olhar "persiste", neste rio"prateado",
ResponderEliminare neste silèncio ...se fica "fascinado"!