Foto: josé alfredo almeida |
Perco-me em abismos que me chamam.
Como manter um caminho linear?
Como percorrer a vida sem cair,
sem me perder?
Como evitar,
quando eu não quero ver...
Ou
quando a vida me trai?
Como, se há estradas como céus e abismos como rios?
Não posso suster a vida...
Como uma nuvem, sobrevoar ao ritmo da natureza.
E escutar.
Dentro de mim.
Que o que perdi,
o essencial...
Um dia,
quem sabe, um dia vou voltar a encontrar.
Ana de Melo
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