Foto: josé alfredo almeida |
E tudo se desfaz em pó,
em nada.
Como se o ontem não tivesse existido.
Não há memória da ternura,
não me lembro sequer
o quanto te amei.
Quero sim a distância,
o fim deste nada.
Dos silêncios pesados.
Das minhas mãos crispadas.
Não me lembro de nada.
Só desta ausência,
de me sentir cheia de nada.
Absolutamente nada.
Ana de Melo
De uma "beleza", sem fim!..
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