Sorrisos tão frescos como as
idades. Vestidos vaporosos respeitadores do ditames morais a que figurinos
obedecem. Curtas as mangas, escondidos os joelhos. Longos os cabelos, com
permanentes pelo meio. Alegria geral. Onde está a graça? Algum dichote atrevido
do fotógrafo, quiçá. Donzelas à moda da época. Devem tocar piano e falar
francês. Candidatas a concurso de beleza? Poderia ser, não fosse o mastodonte
negro, de corte à garçon. Onde, os príncipes encantados? Talvez à noite,
em serões de valsas.
3 de Julho de 2015
M.Hercília
Agarez
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