Foto: Arquivo dos BV do Peso da Régua |
Dedicado ao meu amigo e amigo dos Bombeiros da Régua, Zé Manuel Clemente
A Régua, anos 60 - O novo carro dos Bombeiros da Régua, o Nevoeiro como todos o conhecem, está parado numa rua da vila - que de momento não consigo identificar nem dizer o seu nome -, ao que se pensa, com uma qualquer arreliadora e inesperada avaria.
Debaixo do quente sol de uma tarde de verão, dois bombeiros que nele seguiam tentam fazer a sua reparação com a ajuda de uma pessoa que deve ter conhecimentos de mecânica, enquanto duas crianças assistem a esta cena incrédulas e, ao mesmo tempo, fascinadas com aquele momento, de verem o mais belo carro dos Bombeiros da Régua, vistoso e imponente - hoje uma peça de museu - parado diante dos seus olhos, como se fosse uma coisa impossível de nunca acontecer, mesmo quando não há nenhum incêndio para apagar, o que nos parece ser o caso.
Este grande carro de combate a fogos urbanos foi - e ainda é- a delícia da criançada reguense que revê nele o seus sonhos de ser também bombeiro, nos ideais da sua missão humanitária e numa deixaram de acreditar na magia dos bombeiros. Nem mesmo quando o Nevoeiro, uma vez na vida, tenha ficado parado na rua, sem poder chegar a tempo a mais um fogo.
Este será apenas mais um surpreendente momento histórico que ficará guardado na memória e no tempo daquelas crianças que sabiam que os bombeiros eram os seus verdadeiros Heróis - como hoje ainda o são.
Este será apenas mais um surpreendente momento histórico que ficará guardado na memória e no tempo daquelas crianças que sabiam que os bombeiros eram os seus verdadeiros Heróis - como hoje ainda o são.
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