Foto: josé almeida almeida |
Régua, no Cais da da Estação... ouvindo o choro de um pequeno pardal
Há sempre a laranjeira no quintal.
Ali a verde sal. Além a hortelã.
Ao fundo o limoeiro. E um pardal.
Chove lentamente. Do caleiro
o marulhar da água. Sobre a casa
a sonolência. O gato a ronronar.
Abra-se a janela para me maravilhar.
Ainda sou pequeno. Estou ainda a acumular
tardes como essa, líquidas e verdes.
Passem muitos anos para aqui as inventar.
Carlos Poças Falcão
Sem comentários:
Enviar um comentário