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Foto:josé alfredo almeida |
Saltei o muro, cortei o arame, rasguei a teia.
corri sempre contra a luz.
Soube de cor a que ritmo respirava.
Rezei, sem saber de onde vinha uma fé até ali desconhecida.
Mergulhei no mar escuro sem lua,
saí nu.
Segui a direcção que os meus passos me ditaram.
Vi-te, surpreendentemente iluminada.
Bebi o teu silêncio.
Matei a minha sede no teu beijo.
Amei-te.
Ana de Melo
Lindo poema de amor.
ResponderEliminarVotos de um bom 2017 para quem faz este
blogue.
...Ana de Melo....tão belo poema...
ResponderEliminartão ..maravilhosamente ...BELO !!!