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Foto:josé alfredo almeida |
Pardal. Não rivaliza no canto com o rouxinol dos poetas. Nem
com o pintassilgo na policromia da plumagem. É o "patinho feio" da
passarada miúda. Austera, a sua roupa de tons tristes. Segue os nossos
caminhos. Gosta de pisar chãos. Se o campo lhe dá sementes, oferece-lhe a
cidade, discretamente, migalhas sobrantes. Não migra. Enfrenta estoicamente
chuvas e ventos e neves e frios. No
Inverno é um sem-abrigo. Adeus poisos protectores de árvores despidas pelo
Outono.
Pardais. Plumagem taciturna,
cinzento
em céus de Inverno:
lições
de sobrevivência. *
* in As Asas da Libelhinha
Vila Real, 18 de Dezembro de 2016
M. Hercília Agarez
,,,Sobrevive ,,,e não cessa o seu "chilrear ",,
ResponderEliminarpardal....de NATAL ..!!!??
,,GOSTEI....