Foto:josé alfredo almeida |
Jardim em declive.
O éden que o duriense merece. O verde em toda a sua gama. Uma escala de
tonalidades. Folhas tenras, as das vinhas. Rijas, as das oliveiras. Quando as
primeiras se despedirem, lá para Outubro, encarregarão as segundas de
garantirem, com a sua resistência persistente, a imagem de vida sem morte.
Paisagem vinhateira
sem receio de rivalidade. Um deslumbramento desmesurado. Desenhos geométricos
sem assinatura dos autores. A arte do anonimato. Casas simples e honestas. A
pacificação do branco a condizer com o barco sem pressa a navegar num caudal
indolente. Caminhos rurais, curvilíneos, em terra pisada e repisada. No fundo
do quadro, erguem-se, majestosas e altivas, montanhas protectoras.
"Um excesso da
natureza. [...] Um poema geológico. A beleza absoluta". Torga dixit.
Vila Real, 3 de Julho de 2016
M. Hercília Agarez
AMOR..sensato....
ResponderEliminardesmesurado...
belo...!!
SIM ...!!!