Foto: josé alfredo almeida
Aqui, diante de mim
eu, pecador, me confesso
de ser assim como sou.
Meu confesso o bom e o mau (...)
Me confesso
possesso
de virtudes teologais,
que são três
e dos pecados mortais,
que são sete (...)
Me confesso
o dono das minhas horas(..)
Me confesso de Abel e de Caim
Me confesso de ser Homem. (...)
Me confesso de ser eu.
Eu, tal e qual como vim
para dizer que sou eu
aqui, diante de mim
Miguel Torga
Um lindo poema, com" alma", verdadeiramente Torguiana..
ResponderEliminarA paisagem , condiz na perfeição !
Delicioso, mesmo!