Foto: josé alfredo almeida |
Aqui, volto sempre.
Na corrente deste rio que habita em mim.
De oiro e prata.
Que conta histórias de coragem
e de luta pelo pão.
De águas barrentas e rostos de sal,
de silêncios pesados e noites sem fim.
Aqui, onde a Lua se retrata,
na corrente da memória eu volto sempre.
Mesmo que ninguém saiba de mim,
eu volto, para resgatá-lo.
Este rio
habita em mim, corre em mim.
Até ser mar.
Ana de Melo
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