Foto: josé alfredo almeida |
Rio de Inverno. Enxovalhado.
Barrento. Baço. Desassossegado. Pronto a galgar limites. A regurgitar. A
desafiar seu destino de correr emparedado, domesticado. Chuvas enraivecidas o
engrossaram. Agrediram a sua mansidão. Inveja as margens. Verdes e brancas.
Quando voltará a ser-lhes espelho? Quando virá alguém sentar-se naquele banco
recordação para admirar a sua compostura rumorejante?
Vila Real, 19 de Fevereiro de 2016
M. Hercília Agarez
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